terça-feira, 15 de outubro de 2013

Texto: Questão de igualdade


Grupo Amigos da Rosana.
Alexandra, Beatriz, Fernanda, Gilson, Rosana e Thaís

Questão de igualdade

HÉLIO SCHWARTSMAN

SÃO PAULO - De Barack Obama a Woody Allen, passando pelo "black bloc", todo mundo resolveu imprecar contra a desigualdade. Há um interessante debate econômico sobre as repercussões sociais de diferenças crescentes entre a renda dos mais pobres e a dos mais ricos.
Para os teóricos mais à direita, a disparidade não chega a ser um problema. Desde que não haja miséria e os mais pobres tenham assegurada uma existência digna, a desigualdade funciona até como um motor da economia. É para comprar um carrão melhor do que o do vizinho que o sujeito se dispõe a trabalhar mais.

Economistas mais à esquerda, entretanto, afirmam que, quando a diferença entre a maior e a menor remuneração cresce demais, a mobilidade social fica emperrada, o que gera uma série de problemas. Sistemas que beneficiam apenas uma elite, além de fracassar em seu compromisso democrático, carregam as sementes de sua própria destruição.
Nessa discussão, sou agnóstico e penso até que os dois lados podem estar certos. Mas há uma questão anterior, como coloca o filósofo Stephen Asma em "Against Fairness", que já comentei numa coluna on-line.

Para Asma, seres humanos estamos biologicamente programados para favorecer os próximos. O amor é discriminatório, diz. Se mães não protegessem suas crias, mamíferos e aves seriam inviáveis. Esse pendor simplesmente não combina com as exigências republicanas que nos impomos, ocasionando paradoxos. Acertadamente condenamos o juiz que contrata parentes para seu gabinete, mas também recriminamos o empresário de sucesso que deixa de empregar seu irmão necessitado.

Uma igualdade estrita exigiria que eu dê a meu filho o mesmo valor que atribuo ao filho de um desconhecido e que dispense ao mendigo o tratamento que concedo a um amigo. Para Asma, éticas consequencialistas, centradas na igualdade, têm algo de profundamente desumano.


quarta-feira, 9 de outubro de 2013

O gato que convidou pássaros para um jantar

Um gato fez de conta que ia comemorar seu
aniversário e convidou pássaros para um jantar. Em seguida,
ficou de lado observando e, quando todos já tinham entrado,
fechou a porta. Então começou a devorá-los, um por um.

Esta fábula cai bem
para aqueles que
se entregam a uma
alegre expectativa
e vivenciam o
contrário.


No trecho "Então começou a devorá-los, um por um", a palavra sublinhada é objeto direto de terceira pessoa do plural. No caso, o pronome oblíquo "los" exerce esta função. Está de acordo com o padrão de Língua estabelecido pelas gramáticas, porém não é a forma mais usada pelos falantes cultos brasileiros. É mais comum encontrarmos formas onde o objeto direto é formado pelos pronomes pessoais de caso reto "ele", "ela", "eles" e "elas".
Exemplo: Conheço Pedro, mas tem muito tempo que não vejo ele. (Pronome pessoal de caso reto)


Outra estratégia muito utilizada pelos falantes é com o pronome objeto nulo. Estas duas estratégias de pronominalização são condenadas pelos gramáticos e pela Norma Padrão.
Exemplo: Conheço Pedro, mas tem muito tempo que não (  ) vejo. (Pronome objeto nulo)






Grupo:

Marcelo/ Dayane/ Célia/ Shirley/ Regina

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Texto: Localizada garota de Goiás sumida há 2 semanas

Localizada garota de Goiás sumida há 2 semanas
Namorado é suspeito de matar 4 amigos dela
DE SÃO PAULO
Desaparecida desde o dia 19 de agosto, quando estava com quatro amigos depois encontrados mortos, uma adolescente de 15 anos foi localizada no sábado em Aparecida de Goiânia.
Segundo a polícia, a garota foi mantida refém pelo namorado, que se tornou o principal suspeito de envolvimento nos assassinatos.
A tia do rapaz ligou para a polícia e avisou que a garota estava sendo mantida contra sua vontade em sua casa.
De acordo com ela, o sobrinho a obrigou a manter a adolescente na residência.
A jovem foi retirada de Aparecida, município na região metropolitana de Goiânia, porque os policiais acreditam que ela corre risco de morte enquanto o suspeito continuar foragido.
Ontem, a polícia fez buscas para tentar prender o rapaz.

03/09/2013

O objetivo é entender que as frases estão gramaticalmente corretas e são fiéis à notícia lida. Durante a revisão textual é possível identificar através dos verbos se as ações ocorreram ou ocorrerão.

O Singular e o Plural
É possível ainda, identificar se os verbos encontram-se no singular ou no plural. Como as outras palavras variáveis, o verbo admite dois números: o Singular e o Plural. Dizemos que um verbo está no singular quando ele se refere a uma só pessoa ou coisa e, no plural, quando tem por sujeito mais de uma pessoa ou coisa.
Foco no Sujeito
Primeiro é preciso explicar o que é oração e períodos simples e composto, além da função de cada expressão ou palavra dentro das orações. Para que os alunos possam identificar e classificar o sujeito, localizar o núcleo dele e a classe gramatical do núcleo.
Sujeito: é o ser sobre o qual se faz uma declaração.
Destacando as Conjunções e PreposiçõesÉ preciso deixar claro que as conjunções são os vocábulos gramaticais que servem para relacionar duas orações ou dois termos semelhantes da oração e que as preposições são as palavras invariáveis que relacionam dois termos de uma oração, de tal forma que o sentido do primeiro é explicado ou completado pelo segundo.
No trecho da notícia policial “Localizada garota de Goiás sumida há 2 semanas”, podemos identificar o sujeito e conceitua-lo facilmente, assim como destacar as conjunções e preposições:
A tia do rapaz ligou para a polícia e avisou que a garota estava sendo mantida contra sua vontade em sua casa.
De acordo com ela, o sobrinho a obrigou a manter a adolescente na residência.
“A língua escrita, de modo similar à língua oral, é uma invenção social. Quando uma sociedade necessita se comunicar através do tempo e do espaço e quanto necessita recordar sua herança de ideias e de conhecimentos, cria-se uma língua escrita.”

Grupo:
Anderson / Edna / Marcela / Marcio / Natália / Sandra